Capítulo 5 - Uma Visita Inesperada

Aliviado e contente com minha atuação na noite anterior resolvi cuidar um pouco de mim e do Oto.
Fui até o hiper-mercado fazer umas compras para casa e ração para o Oto. 



Comprei também umas madeiras e montei uma estante. Coloquei uns poucos livros e umas caixas com meus papeis. Aos poucos eu iria dando um jeito mais meu na casa.


Agora era ligar para o dedetizador. 


- O que? Todo esse preço, mas minha casa é pequena, não é nenhuma mansão! Tudo bem, obrigado, eu não vou contratar, está muito caro.

Isso me deixou muito revoltado. Teria que pegar um caso só para pagar o serviço de dedetização. O jeito era apelar para o método clássico: pisar nas baratas uma a uma. Eu mereço.


 


Corri a casa toda pisando nas malditas. Bem que o Oto podia me ajudar, mas ele só latia para elas, se pelo menos elas se assustassem e fossem embora.
Já que o dia era de faxina era melhor fazer o serviço completo.

 
 

Eu mesmo joguei Spray nos cantos da casa, varri as baratas mortas, limpei tudo, agora morto estava eu. Precisava relaxar. Já tinha me esquecido das ervas daninhas, tinha que arrancar pelo menos algumas por hoje.

 

Que dia cansativo e logo depois de uma noite tão heroica.
Já estava anoitecendo meu celular tocou, era uma cliente. As notícias correm, meu nome já começava a ser indicado para novos casos. Que maravilha, isso só poderia melhorar. 
 
Felizmente eu havia comprado umas roupas bacanas, precisava me apresentar bem de agora em diante. O dinheiro praticamente acabara, mas mais estava por vir, se eu conseguisse resolver o caso.
Havia uma SimFest perto de casa e seria um bom lugar para encontrar pessoas e fazer umas perguntas. 


A noite estava sinistra, com a Lua cheia refletindo um estranho brilho esverdeado. Eu estava cansado e fui para casa descansar. E como em outra noite acordei com Oto latindo e uivando nervosamente. Ele rosnava e passou a latir e depois ganir, e o conhecia, aquele ganido era de medo. Fui para fora para ver o que estava acontecendo e vi que ele estava apavorado.


Eu não via nada demais. 


De repente uma sombra se aproximou de mim. E assim que chegou perto da luz eu vi seu rosto. Verde, cadavérico, assustador. O que era aquilo? Veio para cima de mim erguendo os braços e urrando. Eu sou muito corajoso e nada me assusta fácil. Oto correu para dentro de casa.

 

Bem, talvez aquilo me assustasse um pouquinho.
Meu coração quase explodiu.


Quando consegui controlar minhas pernas fiz o que qualquer homem corajoso faria numa situação dessas.
Corri para dentro de casa e tranquei portas e janelas. Oto já estava lá dentro, tremendo corajosamente embaixo da minha cama.

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