"A Prisão do Bolão"

Fomos direto para a casa da mãe de Peter, o policial passou um rádio para a central e comunicou tudo o que se passava.
Ao chegarmos a casa Peter já era quase de manhã e sua mãe quase caiu para trás quando o viu. O pobrezinho todo sujo e abatido.



O menino estava entregue, dever cumprido. 
Corremos para a casa do sequestrador. Se ele ainda não estive lá ficaríamos de tocaia. Se tivesse chegado e dado por falta dos meninos saberia que estava prestes a ser pego e poderia fugir.
Ao chegarmos a casa dois outros policiais já estavam no local. Haviam sido enviados após o comunicado do Tenente Mark. Ele instruiu que todos ficássemos escondidos atrás da casa.


 Ficamos esperando por mais de duas horas, até que ouvimos a porta ranger. Tenente Mark correu e fez sinal para seus colegas. Um ficou próximo a porta que dáva para os fundos e o outro correu para ficar a frente da casa. Eu não sabia se ficava onde estava ou entrava junto com o tenente. E se houvesse confronto, tiros?
... Eu não sou medroso, apenas cauteloso.



Mark invadiu assim que o homem entrou e deu voz de prisão. Mas o sujeito era ligeiro, apesar de um pouquinho acima do peso. Deu um olé em Mark e correu para fora passando pelo outro policial que não foi tão rápido assim.


Rapidamente os policiais o cercaram. Mark estava furioso.


Eu só observava. Mandaram ele colocar as mãos para trás para ser algemado, enfim ele se rendeu.
 
 

Eu nem conseguia arrumar as ideias em minha cabeça. Era muita coisa para assimilar em tão pouco tempo.
O tenente Mark me cumprimentou pelo valoroso trabalho.

 

Muitos podem pensar que eu dei sorte. E foi muita sorte mesmo, mas sem meu instinto de detetive eu não teria conseguido. Eu não cabia em mim de tanta satisfação.
Tinha resgatado duas crianças, trazido a alegria de volta a duas mulheres e ganho um dinheirinho razoável. Mas ele não ficaria muito tempo comigo. Eu ainda tinha dívidas na minha antiga cidade, então era hora de quitá-las.
Voltei para casa satisfeito. 
No dia seguinte acordei feliz e cheio de disposição.


Precisava de um computador, comprei um usado, antigo e baratinho, mas servia para o que eu precisava.
 

Ah, mas ainda tinha a dedetização, eu precisava mais do que nunca chamar alguém ou aquelas baratas iriam me devorar qualquer noite.

Dívidas, ai ai. Lá se ia o dinheiro, mas valeu a pena.


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